sexta-feira, junho 29, 2007

O que está havendo com o mundo e nossos governantes.

Quem tem problema de pressão não pode mais ver os jornais..
É o crânio encontrado que pode ser de uma adolescente desaparecida, é o cara que morreu atingido por uma bala perdida, o outro que mata a filha a namorada a cunhada, a babá e ainda brinca com as investigações da polícia. É a impunidade nessa “droga” de Supremo Tribunal Federal, os líderes de países desenvolvidos com essa brincadeirinha de estabelecer prazos para uma redução ínfima na emissão de gases na atmosfera, pessoas morrendo nas filas dos hospitais enquanto a verba para novos leitos e equipamentos está sendo desviada. Gente morrendo, gente roubando...
Às vezes eu tenho vontade de chorar de tanta raiva por saber que nada vai ser feito. Por mais que mostrem nos jornais as crianças vendendo drogas, um adolescente de 16 anos com uma AR15, pessoas desesperadas em hospitais, precisando de cirurgias e remédios, adultos analfabetos, crianças estudando sentadas no chão sem nenhum material escolar e pessoas condenadas a um futuro medíocre, por mais que nos encham todos os dias com as piores e mais reais notícias, NADA VAI MUDAR!
É triste saber que estamos nas mãos dos nossos governantes. Logo nas mãos deles, que estão mais preocupados com uma aliança política$$ do que com os cidadãos que não tem nem acesso à energia elétrica. E o que interessa a eles se uns policiaizinhos espancaram até a morte um músico que foi confundido com um foragido? Se uma garota foi seqüestrada quando saía da escola, ou se no barraco da dona Maria não vai ter jantar.. desde que não esteja em época de campanha, pouco importa pra eles.
Merda de políticos, a deficiência do mundo.
Se o nosso futuro está nas mãos deles, estamos lascados.

quinta-feira, junho 28, 2007

Mal de Eva

Coisa de mulher

Todo mês é isso..
Dores, irritação, vontade desesperada de comer coisas ricas em calorias, sensibilidade.. e sangue. Muito sangue.
Pode atrasar alguns dias. Pode durar pouco. Pode vir na versão conta-gotas ou hemorragia aguda. Trazendo dores intensas ou vontade de comer chocolate. Provocando gritos enfurecidos ou choradeiras descontroladas. Seja como for, os dias vermelhos sempre chegam.
O pior de tudo é que é um problema sem solução! Claro que temos nossos jeitinhos.. um atroveran, uma bolsa térmica com água morna, mas nada que FAÇA PARAR DE SANGRAR!!!
Numa atitude desesperada já cheguei a implorar a Deus para que nos perdoasse, mas não tem saída.
O jeito é colocar uma camisola, fazer um coque, passar pomada nas espinhas, assistir os filmes que tem em casa comendo gororoba de Leite Moça com Nescau e esperar.
Sim, mês a mês, mulheres do mundo todo depositam sua cota de fúria pra culpada de tudo isso nos prestar constas. Ela não ficará impune.
Eva que nos aguarde.

sábado, junho 23, 2007

Banho é bom!

Estive pensando sobre músicas que marcaram minha vida, e lembrei de uma que com certeza marcou a vida de vocês também.

Que criança não tomou banho cantando a música do ratinho do castelo ra-ti-bum? Aposto que se o cascão ouvisse essa música, mudaria de idéia em relação a higiene. Foi a revolução na história dos banhos, pelo menos nos meus. E não só na hora da limpeza, como em qualquer momento de nossa infância.. ela foi a melhor! Pode vir alguém falar que “Coração com Buraquinhos” das Chiquititas foi o hit que mais fez sucesso entre os baixinhos, outro dizer que foi “He-Man” do Balão Mágico, mas não há o que discutir! A música do banho foi, sem dúvida alguma, a música mais marcante da história das crianças.


Banho é bom! - Castelo Ra-Tim-Bum

Tchau preguiça

Tchau sujeira
Adeus cheirinho de suor
Oh...
Lava lava lava
Lava lava lava
Uma orelha uma orelha
Outra orelha outra orelha
Lava lava lava lava lava
Lava a testa, a bochecha,
Lava o queixo
Lava a coxa
E lava até...
Meu pé
Meu querido pé
Que me agüenta o dia inteiro
Oh Oh
E o meu nariz
Meu pescoço
Meu tórax
O meu bumbum
E também o fazedor de xixi
Oh..
La laLaia laia laLaia la la la
Laia laLa la la la la
Hum...
Ainda não acabou não
Vem cá vem... vem
Uma enxugadinha aqui
Uma coçadinha ali
Faz a volta e põe a roupa de paxá
Ahh!
Banho é bom
Banho é bom
Banho é muito bom
Agora acabou!

quarta-feira, junho 20, 2007

O Outro lado

Maconha
Está na hora de liberar?

A proibição das drogas, só tem gerado mais e mais violência. A crise social já é irreversível e nossos governantes estão muito ocupados com seus superfaturamentos e propinas, para fazer alguma coisa.
Todo esse caos gera uma discussão: Vale a pena a criminalização da maconha?
Num país moderno, talvez, onde toda a população tenha acesso a educação, emprego, e onde todos tenham onde morar e condições para se desenvolver, eu aceitaria a criminalização. Mas aqui, onde pessoas morrem sem nunca terem visto um computador, pessoas morrem nas filas de hospitais, pessoas morrem durante assaltos, morrem sendo atropeladas por bêbados, morrem de câncer no pulmão, aqui mesmo, chamam de criminoso aquele universitário que depois de assistir um filme, fuma o seu pretinho e vai dormir tranqüilo. É um absurdo sem fim!
Eu não fumaria, mas acredito que é responsabilidade de cada indivíduo, decidir o que é certo ou não pra si mesmo.
O que deveria haver é educação e consciência, coisas que nosso governo não quer deixar cair nas mãos do povo.
É lamentável que decisões importantes como a liberação da maconha, esteja na mão daqueles que só estão interessados em verbas a serem desviadas.

Ps: A maconha é uma droga leve, funciona como tranqüilizante e é consumida em qualquer esquina, sustentando o tráfico e a cervejinha dos polícia.

terça-feira, junho 19, 2007

Christiane F. e Jailson S.

Apesar de morar no Brasil, onde os estragos do tráfico são catastróficos, eu, que digo isso com muita vergonha, só passei a me importar verdadeiramente com o problema das drogas quando li “Christiane F. 13 anos, drogada, prostituída...”. Afundada na lama da heroína e se prostituindo para sustentar o vício, Christiane, adolescente alemã, viu a morte de perto, mas conseguiu viver para contar a história. Seus amigos, infelizmente não tiveram a mesma sorte. Todos com menos de 18 anos. Todos mortos.
Se isso acontece num país desenvolvido como a Alemanha, imagina a podridão que está no Brasil., onde o pobre morre pobre e marginalizado e a polícia se vende por uma “cervejinha”.
Jailson da Silva, nasceu numa das maiores favelas do Rio de Janeiro. Nunca soube quem era seu pai, e sua mãe “entrou na vida” quando ele ainda era um bebê. Foi criado pela avó, dona Cleyde, que o sustentava com o dinheiro das quentinhas que vendia. Aos 3 anos, já reconhecia as drogas pelo cheiro. “Maconha!”, ele dizia sempre que sua mãe, que quando estava em casa mais parecia um zumbi, acendia seu cigarrinho. Com 9 anos, já andava armado e passava droga. Nunca foi à escola. Fez “carreira” rápido, mas sonhava mesmo em juntar dinheiro e sair do morro com sua avó. Sonhos. Jailson morreu aos 15, durante um tiroteio contra traficantes rivais.
Histórias como a de Christiane e Jailson se repetem todos os dias.
Seja no Brasil, seja na Alemanha, o problema das drogas está aí, e sem previsão de partida.

domingo, junho 17, 2007

Quase tendo

Pior que não ter, é quase ter.
Sim, porque que quase foi, não foi. Quem quase marcou o gol, não marcou. Quem quase teve, não tem.
E ainda pode ser pior. Quem quase está tendo, ainda não tem.
O que quase tem é um iludido. Sempre esperando o momento em finalmente terá. Sempre acreditando que está a caminho e logo vai chegar. Mas o quase nunca nos deu a certeza de que traria o ter.
O quase tendo, é a própria incerteza, e na sua forma mais cruel. Mas esse mesmo quase, dá origem à esperança e é graças a ela, que ele suporta o futuro incerto.
Nem o melhor especialista tem propriedade pra dizer que é melhor abrir mão pela incerteza ou permanecer pela esperança.
Só saberemos se o quase trará, ou não, o ter, no final.
Ainda bem que a esperança é a última que morre...

sexta-feira, junho 15, 2007

Música

O que seria do mundo sem música?

Cada casal tem uma trilha sonora. Cada propaganda na tv tem seu jingle. Anjos cantam para adorar a Deus! Como teriam inventado a dança se não houvesse ritmo?! E o canto dos pássaros? E como seriam as festas sem um “sonzinho” pra animar? Tudo gira em torno da música.
As músicas podem embalar todas as fases de nossa existência. Elas expressam todo tipo de sentimento. Para a felicidade, há músicas de amigas felizes, amores que dão certo, um filho que nasceu, até para o time que ganhou o campeonato. Para a tristeza, tem as famosas músicas de fossa. Essas são as mais variadas, tem para todos os tipos de fim de relacionamento. Enfim, existe música para todos os momentos.

Artistas desse segmento enriquecem nossa cultura com suas melodias. Artistas de outros segmentos usam a música como fonte de inspiração.
O mundo seria, no mínimo, bem diferente se não tivesse existido a música.

Vai Entender...

Minha mente é uma incógnita. Eu escrevo para desvendá-la. Ou não. Eu escrevo por escrever. Tenho perguntas. Não tenho respostas. Tenho várias respostas. Tenho opinião. Quero formar opiniões. Não quero pensar sobre isso. Isso me faz sentir bem. Não o tempo todo. Quero verdades. Eu tenho uma grande verdade. E as verdades do hoje? Quero saber agora. Não quero saber. Melhor deixar pra depois. Melhor não. Depois todos saberemos.

quinta-feira, junho 14, 2007

Gosto não se discute

A arte e as classes sociais

Você consegue imaginar uma grande empresária de família rica ouvindo funk? E um morador da rocinha de origem humilde, apreciando um Mondriand ou estudando o sfumato de Da Vinci? Não que isso seja impossível, mas é de fato uma realidade pouco comum.
A arte está inteiramente relacionada às classes sociais. Isso porque a arte e a cultura são reflexos da realidade de um grupo. Uma pessoa que cresceu em meio ao “arrasta-pé” do bom forró nordestino, provavelmente não apreciará devidamente as sinfonias de Beethoven. Assim como quem passou a vida toda num meio de hipies, vai considerar “careta” as óperas de Donizetti.
Como já diz o ditado, “gosto não se discute”, mas é importante que todas as pessoas tenham acesso as várias expressões da arte, sobrepondo qualquer barreira social. A partir daí, quem sabe, poderíamos nos deparar com um jovem vendedor de sinal lendo Castro Alves no intervalo de seu trabalho, ou uma advogada madura ouvindo um bom Rap do MV Bill em sua Hilux.

quarta-feira, junho 13, 2007

Julie Delpy

I want to live now!

Quanto mais eu pesquiso sobre essa mulher, mais eu me surpreendo. Ela vive a arte, e isso é de impressionar qualquer pessoa! Julie Delpy nasceu em 21/12/1969, na França. A conheci como cantora, mas ela é mais conhecida no mundo como atriz. Atuou pela primeira vez aos 14 anos no filme Détective (1985). Foi protagonista pela primeira vez no filme La Passion Béatrice, e passou a ser conhecida mundialmente no filme Europa, Europa (1991). Continuou atuando em mais de 40 filmes, e sempre preferiu os roteiros menos grandiosos e inteligentes. Os mais conhecidos são Before Sunrise (1995) e Before Sunset (2004), que foi seu último filme. Depois disso, ela passou a investir na sua carreira musical. E que música! Seu talento não é só atrás das câmeras. Com caneta e papel na mão ela escreve músicas indescritivelmente belas. Com um microfone então...
Uma artista completa. Essa é Julie Delpy.

segunda-feira, junho 11, 2007

Eu te amo, eu te amo, eu te amo...

Taí, não existe nada mais difícil de entender que o amor (homem/mulher). É inexplicável o domínio que ele que ele exerce sobre nossas vidas. Ele nos manipula, nos joga no chão, nos faz esperar anos. Nós podemos até jurar que não o deixaremos voltar. Até mesmo ensaiar umas frases, umas músicas pro fora que daremos nele. Mas é só ele aparecer que o coração começa a bater mais forte. Não é possível, ele está vindo na minha direção! O que esse sorrisinho bobo está fazendo na minha cara???
Não adianta, ele voltou.
Mas o que se pode fazer contra? Nós queremos fazer algo contra oO?
Lembra que ele vai mudar nossos planos, nos tornar dependente, que teremos que arriscar tudo, virar UM??!
Quando ele vem, nada disso importa.
Com ele eu sou forte, feliz. Me sinto inteira, viva!

Sem ele, eu só alguém que tenta ser completo com meio.

Aah..o amor é mesmo líndo.

Uma vez flamengo...

Figueirense 4 x 0 Flamengo

Jogo ruim em todos os sentidos.
Jogadores sem vontade de jogar,
adversários com sede de gol
e uma arbitragenzinha filha da mãe.
Mas quem disse que vida de torcedor é fácil?

Uma Vez flamengo, flamengo até morrer!

sexta-feira, junho 08, 2007

Viagem

As vezes eu acho que o meu estilo de música preferido é o “pra viajar sozinho”. No sentido figurado mesmo. Não tem coisa melhor do que deitar na beira da piscina numa noite fria e ouvir essas músicas olhando a lua.


Oasis – Wonderwall
Tanto – Skank
Last kiss – Pearl Jam
Sorry Son – Cranberries
Engenheiros do Hawaii - O Astronauta
Último Romance – Los Hermanos
Nothing Else Matters - Metallica
Jeff Buckley - Lover, You Should've Come Over

Wish You Were Here – Pink Floyd
Cryin – Aerosmith
Under The Same Sun – Scorpions
Into the Sun - Lifehouse
In Loving Memory – Alter Bridge
What If - Coldplay
Damien Rice - Cannonball

Pas pour moi

Amores, paixões e nehum dos dois.

Está chegando o dia dos namorados e com ele, pensamentos confusos na minha cabeça.
Faz um tempinho que eu decidi que não quero namorar.. não por simplesmente não querer mais, mas é que perdeu o gosto.
Não gosto dessa necessidade de ter alguém ao lado. Essa dependência chega a me irritar. Eu achava lindo quando minhas amigas ficavam suspirando ou reclamando de saudade dos seus namorados e sentia até uma pontinha de inveja. Agora, chego a me sentir superior por não ter essa fraqueza, por não ter que dar satisfações a ninguém. Confesso que acharia bonitinho encontrar um grande amor, viver uma história linda, casar.. mas não quero.
Não fui feita pra ficar presa. Quero estar livre pra encontrar a melhor paixão do momento, mas é tão confuso, porque ao mesmo tempo em que as minhas asas de liberdade me jogam de cabeça em qualquer coisa que me faça bem, aquela pontinha(um iceberg, melhor dizendo) de orgulho vem pra me fazer sentir culpada por me arriscar tanto nessas aventuras e fica me dizendo “construa uma imagem de mulher séria, tenha respeito e seja intocável”.
Ainda por cima, eu sou muito carente, e logo fico fazendo planos amorosos.
Claro que eu sinto falta de alguém comigo. Um cara que me admire. Que some. Pra sair, ver filmes e assistir jogos junto comigo, pra quem eu possa ligar antes de dormir e falar como foi o dia.. e que antes de desligar diga: “boa noite, minha pequena”. Tudo isso sem depender completamente, simplesmente.. me acompanhando.
Não quero me envolver a ponto se ser um só. Não quero me entregar de corpo e alma. Na verdade, acho que eu não quero é ter que quebrar a cara outra vez. Não agora.

Paixão, sim. Amor, nunca!
Paixão, não! Ficar sozinha é o que há!


ps: opiniões sujeitas a alterações posteriores.



L'amour - Carla Bruni

Democracia


quarta-feira, junho 06, 2007

Aos Treze

Memórias de uma garota de 15 anos

Foi bem na virada dos doze pros treze que eu entrei no mundo virtual. No MSN, mais precisamente. E com um único objetivo: falar com os meninos da banda Metanóia. Pra falar a verdade, não sei se eu entrei pra fazer isso, ou se só soube fazer isso quando entrei, mas no mesmo instante em que terminei de instalar o MSN Messenger, tratei de encontrar o e-mail deles. E assim adicionei meus primeiros contatos: Markeetoo e Micael. Era como um sonho realizado, eu passava a tarde inteira conversando com o Markeetoo, e assim que ele ia pra faculdade, o Micael entrava e passávamos a noite toda conversando. E foi daí pro fotolog.. Postava todos os dias.. e bombava! Ainda postava em todos esses fotologs abertos: Purple, converse, eyes, webcam.. e assim minha lista de contatos cresceu muuito. Conhecia gente de todo o canto do Brasil, além de uns argentinos, um uruguaio, um mexicano...
E foi assim, falando um xuxês moderado, alguns erros de gramática, com 10 janelinhas do MSN piscando ao mesmo tempo, comentando em infinitos fotologs, admirada por muitos e ignorando a oposição, que eu entrei nos 13 anos.
Eu sempre tive personalidade forte. Falo muito, dou minha opinião, e assim que fui marcando território na Internet, fui transferindo essas características para a “aninhah”. Ah! era um mundo mágico! Porquê eu poderia ser como eu quisesse. Sabia ser engraçada, dizer as coisas certas, falar besteiras, ser durona, ser bobinha. Foi nesse auge do mundo virtual eu cheguei a desaprender a me relacionar com as pessoas ao vivo. Eu me esforçava pra manter o meu perfil ao vivo exatamente como aquele, criado pouco a pouco na frente de um monitor, mas não era a mesma coisa. Não tinha como dissimular. Não sabia nem o que fazer quando eu encontrava algum conhecido. Minhas bochechas vermelhas me entregavam. Na Internet elas só apareceriam se eu quisesse. Até as palavras me faltavam. Cadê aqueles assuntos todos? E as piadinhas?
13 anos. Fora da escola. Sem amigos. Sem falar com ninguém. Como eu poderia desenvolver um diálogo ao vivo? Eu só tinha a Internet.

Um belo dia de culto, a Tia Lena me chamou pra um discipulado que ela estava fazendo. Eu achei o máximo! Não tinha outro compromisso, além da Internet, mesmo. Além do mais.. era na casa do Markeetoo e do Micael!!!
Surge então um novo nível de relacionamentos, me envolvendo mais com as pessoas, e sempre muito participativa, fui voltando a ser real outra vez. Mais calada, observadora e escondendo o sorriso, é verdade, mas pelo menos eu acho que eu era bem legal.
13 anos, me adaptando às mudanças e tentando inconscientemente encaixar as várias personalidades.

Uma surpresa! Me peguei apaixonada. Mas não uma paixão surreal. Muito menos uma paixonite. Era de verdade. “Mas como, menina? Lembra que tu só tem 13 anos?”. Não sei, mas aconteceu.
Encontrei o homem da minha vida. Ou melhor, ele me encontrou. Bons momentos. Foi quando eu pude comprovar que os namorados quando estão longe um do outro, não ficam com aquele sorrisinho ridiculamente apaixonado e aquela cara de bobo de propósito. Líndo, apaixonado, meu, e 11 anos mais velho.
13 anos, formando uma personalidade, amando e empurrando a escola com a barriga.
Essa foi uma fase estranha. Eu fiquei completamente na lua. Até as minhas lembranças são vagas. Estava numa espécie de êxtase. Eu era a “Pequena Musa”. E foi assim durante uma eternidade... pelo menos na minha cabeça. Oficialmente, não completou nem dois meses.
Um pé na bunda? Tudo bem, ele volta... é só um “tempo”. Eu estava mesmo paralisada. Até cair uma bomba na minha cabeça. Filho da mãe! Como ele pode aparecer com outra? A ex? Duas semanas depois?
Foi o fim. Eu era um lixo. Mas “a vida não para pra esperar nós recolhermos os cacos”. Eu aprendi isso da pior maneira. Ninguém queria ouvir minhas lamúrias. Era ridículo sofrer.
Passei um tempo sem Internet. Foi bom porque me deixou distante dessas pessoas. Foi ruim porque fiquei isolada. Foi muita dor sufocada.
Sem ombro amigo, o jeito era chorar com meu sapinho, o John.
13 anos, reprimida.

Fazer o que? A vida ta passando, é melhor engolir tudo e correr.
A essa altura a escola já era. Que importância tinha? Eu já não ia mais entrar na faculdade com 16 mesmo. Não tive tempo de recolher os meus planos do chão. Estava vivendo por viver.. aos “altos” e baixos com Deus e com uma máscara pra não cansar as pessoas com minhas tristezas. Fui indo.

Foi aí que as meninas do discipulado me convidaram pra formar um grupo pra ler o livro “Homens são de marte. Mulheres são de Vênus”. Surgiram então as venusianas. Foi ótimo. Tinha alguma coisa para me distrair. Tinha com quem conversar, com quem sair.
13 anos, venusiana, sem estudar,mas colocando as coisas de volta no seu lugar.

Aos poucos a máscara foi absorvida pela minha personalidade. Estava bem. Voltei ao mundo virtual, agora sabendo que tinha que balancear as coisas.
Me diverti com as venusianas, conheci pessoas pela Internet e passei a conviver com elas. Desenvolvi algumas amizades. Descobri o que é ciúme de doer os ossos e saudade de furar o coração. Voltei a fazer planos. Fiquei bem com Deus. Essa reta final foi uma fase de altos e baixos, ou melhor, de aprendizado.
Segundo os psicólogos, nós avaliamos algo baseado na nossa lembrança mais recente relacionada aquilo. Num jogo de futebol, por exemplo, o mengão pode não ter jogado nada durante todo o jogo, mas se no finalzinho ele acertar uma jogada, marcar um gol e virar o placar, a lembrança que eu vou ter é de que o jogo foi muito bom.
E não teria forma mais legal pra sair dos treze do que uma festa surpresa planejada pelas minha amigas. Me senti querida e importante como ainda não tinha sentido longe do computador.

Fim dos 13, um novo começo.

domingo, junho 03, 2007

Quem sabe? (sobre conceitos, gostos e um outro ponto de vista)

Eu sempre fico meio doida quando paro pra pensar sobre o certo e o errado, bonito e feio, e todos os conceitos que algo pode apresentar. E como surgiu o gosto? O que faz uma coisa que eu desprezo ser tão atrativa pra outra pessoa sendo tão.. desprezível pra mim??! Não faz sentido! Como surgiu em mim a idéia? Como ela, sendo tão exata pra mim, pode representar algo completamente diferente pra outra pessoa?
Como grande defensora do “diga o que você pensa” e “gosto não se discute”.. acabei aprendendo a ouvir opiniões diferentes, mas você já parou pra pensar de onde surgem essas opiniões?
Em alguns casos as definições são mais fáceis, como:”matar é errado”, acredito que a maioria dos seres humanos concorda com isso, mas quando a afirmação é, por exemplo, “poesias são mais legais que contos de detetives”, aposto que vai dar uma confusão danada. Mas afinal, quem disse que andar pelado por aí é errado? E como alguém consegue comer passas e frutas cristalizadas(eca!)?
Se já é difícil conviver com conceitos pré-estabelecidos e outros pontos de vista, imagina então viver sem saber de onde esses conceitos vieram.


Ps: tudo isso porque não concordei com o conceito de literatura do meu professor, e não soube responder: “o que veio antes, a galinha ou a “idéia” galinha?”.

Filmes


Quem diria, eu, que nunca me interessei muito assim por filmes, estou me vendo numa situação engraçada.. não agüento de ansiedade pra estréia do quinto filme do Harry Potter. Esses filmes são simplesmente fantásticos! Geniais! Perfeitos!

Também estou louca pra ler os livros.. carinhos, é verdade, mas tenho certeza que valem a pena!

Aqui a lista de livros pra quem quiser comprar pra mim.

1. Harry Potter e a Pedra Filosofal
2. Harry Potter e a Câmara secreta
3. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4. Hary Potter e o Cálice de Fogo
5. Harry Potter e a Ordem da Fênix
6. Harry Potter e o Enigma do Príncipe
7. Harry Potter e as Insígnias Mortais